quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Cãozinho que foi ao encontro do seu Dono




Uma das últimas fotos do Tony, tirada no domingo, no dia do jogo



Esta é a última foto do Tony, tirada há dois dias, antes da internação



Oi Amigas,

Espero que estejam todas bem.

Mais uma vez não retornei aos recados de vocês, mas tentei explicar que nosso cachorro estava muito doentinho.

Infelizmente trago-lhes mais uma triste notícia: nosso cachorro Tony faleceu esta manhã.

Eu apresenti o Tony ao blog aqui, em outubro do ano passado.

Depois de diversas idas e vindas, exames, muito corre-corre, choradeira  e confusão, descobrimos que ele estava com a tal doença do carrapato. Fizemos 4 raio-x da coluna e o problema estava lá bem estampado: uma vértebra sendo comprimida severamente. E dá-lhe antiinflamatório!

O que mais me entristece é saber que ele estava relativamente bem até terça-feira, tanto que foi ao pet tomar banho junto com o Fiel. Voltou lindo, perfumado e com gravatinha verde e amarela. Ainda sentia dores e ficamos de tirar outras radiografias. Mas como ele teve problemas de estômago por não aceitar o remédio, pedi ao vet. que fizesse uma intravenosa. Foi quando descobriram que o sangue não coagulava...

O diagnóstico dessa doença do carrapato, habitualmente, é muito difícil e não há prevenção. Não adianta frontiline ou derivados, pois se o carrapato infectado picar, há risco de morte. Eu havia levado os dois a uma fazenda faz pouco tempo, talvez ele tenha se infectado por lá, não há como saber. 

Como o Tony já era idoso e tinha problemas de coluna, nós o tratamos como tal. Mas o sangue começou a não coagular ou sei lá o que, foi quando o médico teve a "brilhante ideia" de fazer um simples exame de sangue e descobrir que ele estava com a tal doença. Não me perguntem porque ele não fez esse exame de sangue antes, pois eu não sei! Mas aí já era tarde demais. Eu juro que tentei de quase tudo, mas não deu...

Estou um bagaço, ainda me culpo por não tê-lo levado a outro veterinário e buscado uma segunda opinião, me culpo por achar que era a coluna e não outra coisa, por não ver que ele já apresentava sinais há uma semana e eu socando antiinflamatório nele...Como pude não perceber isso? Como pude não enxergar que a doença era outra? e se eu tivesse feito isso ao invés daquilo?

Passei essa madrugada toda com ele, que gemeu muito, sofreu demais. Ele só parava de gemer quando eu falava com ele, cantava ou alisa sua carinha e suas patinhas. Às 4hs da madrugada vim pra casa dormir um pouco. Às 7hs eu soube do falecimento dele e fui ao nosso último encontro.

Fiquei sozinha com ele por quase uma hora sem deixar que ninguém chegasse perto de nós; apenas com meu olhar nem o veterinário ousou se aproximar, senão eu o mataria ali mesmo.

Ali, naquele lugar frio, fiquei alisando seu pelo macio, beijando sua carinha fofa e carente que sempre teve, e  massageando as almofadinhas das patas dianteiras, coisa que ele adorava. Ajeitei suas orelhinhas, alisei com uma escova seu pelo lindo, limpei a boquinha e ficamos abraçados.

Depois tirei seu pijaminha e a coleira, deixando nele apenas a gravatinha com as cores da bandeira do Brasil, mas que depois tive de tirar.

Não me perguntem de onde tirei essa força, pois nem eu mesma sei... apenas fiz meu último carinho em quem tanto amei...

Depois eu e meu irmão decidimos pela cremação do corpo. Aqui tem uma universidade que tem curso de veterinária (Unimar) e lá eles cremam os corpos dos animias mediante uma taxa. Há até uma ante-sala para a despedida, como se fosse um velório, mas eu não tinha mais forças. Eu me despedi dele sozinha, sentindo as dores que ele sentiu e meu irmão acompanhou a cremação.

Assim que voltei estava arrebentada, chorando tanto que minha mãe se apiedou de mim, ela chorou apenas de ver o estado em me encontrava e ainda disse ao meu irmão que eu poderia ter um treco, que era para ficarem de olho.

Sempre agarrada ao pijaminha dele, sua coleira vermelha e a gravatinha, tomei um "sossega leão" que me arranjaram e apaguei o dia todo. Acordei atordoada e agarrada ao pijama dele. Andei até a sala e deitei na sua caminha, onde voltei a dormir mais um pouco sentindo o cheirinho dele.

Como dói...

Ainda ouvirei o latido dele muitas noites, isso é certo. Também ouvirei na hora do jornal da noite ele dar uma leve arranhadinha na porta da sala, pedindo seu ossinho diário ou outro petisco que sempre tinha em mãos para lhe agradar.

Não terei mais a quem dar dois pãezinhos franceses toda manhã (um para comer, outro para enterrar); ou 2 salsichas de frango todo dia (uma de manhã, outra de noite); os ossinhos mini eram seus preferidos, mesmo ele sendo um gigante de 46kg; o arroz com frango que fazia todo domingo agora está cancelado, pois era ele quem gostava, assim como de mussarela.

Era carinhosamente chamado de "Bonecão", pois tinha a doçura de uma bonequinha, mas com o tamanho de um gigante. Incapaz de agredir quem quer que fosse, se afeiçoou aos gatos mesmo passando a conviver com eles apenas a partir dos 5 anos. O Chiquinho, no inverno, dormia ao lado dele.

O Fiel foi seu grande discípulo, aprendendo a marcar as mesmas árvores, a derrubar bananeiras, a morder todo tipo de vasilha plástica que encontrasse, a enterrar petiscos, a latir na hora certa, a ser tolerante com outras espécies. O mesmo Fiel que hoje passou o dia todo amuado sem latir e procurando o velho amigo em todos os cantos do terreno, do quintal e da casa. O mesmo Fiel que se deitou ao lado do Tony na última noite em que esteve em casa, tentando acalentar o velho amigo.

Não há consolo para a morte de quem amamos, seja gente ou animal, disso já tenho certeza. Somente o tempo ameniza a dor dessa separação.

Há apenas conformismo, ainda mais no caso do bonecão Tony, pois ele era do meu pai. Desde que meu pai faleceu, há dois anos, ele decaiu muito de saúde, mesmo com nosso extremo cuidado. Sentia falta dele, chorava, esperava que na hora do pão francês fosse meu pai e não eu. Meu pai tinha um fusquinha e toda vez que ouvia o barulho de um fusca ficava eufórico, achando que era meu pai que estava voltando. E nem vendemos o fusca por conta disso, pois era onde ele dormia todas as tardes ou nas noites de frio: dentro do fusquinha.

Eu me conformo apenas com o fato de que eles devem estar juntos agora, em plena paz e descanso, que finalmente o adorável e fofo Tony encontrou seu dono, meu pai.

Domingo, no dia do jogo, tirei muitas fotos dele dentro de casa, pois morria de medo de fogos de artifício. Passou a tarde todinha comigo, até 19hs. Depois quis ir dormir no fusquinha, pra relembrar o dono.

A rapidez dessa doença é inacreditável e avassaladora...

As fotos abaixo foram tiradas há 4 dias. Dá pra acreditar nisso?


Meu Bonecão Tony no dia do jogo, todo assustado com os rojões:


Tentando tampar os ouvidos com o barulho dos fogos:


Nada o acalmava, apenas estar ao meu lado:


Fiel e Tony:



Meu bebezão fofo e carente:






Meu Bonecão tomava boa parte da sala, mesmo estando sempre tosado:


Tony observando o Vuvu, ao fundo:


Muito fofo ver os dois brincado:




O Tony até subiu na poltrona pra cheirar o Vuvu e depois ficou lambendo a barriguinha dele, muito carinhoso mesmo...


A pata gigante que tinha a almofadinha mais deliciosa do mundo...


O mestre e o discípulo:


Distraindo o Fiel com um osso no dia da internação do Tony:


Sua última gravatinha, que não pode ir para a cremação:



A caminha onde ele dormiu pela última vez:
As bolinhas de tênis e de chocalho, a coleira vermelha, o pijaminha, os ossinhos e o cobertor...


A mesma caminha onde deitei hoje a tarde, me contorcendo de choro, de dor e de saudade do amigo Bonecão



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Meninas

Peço desculpas por vir aqui tantas vezes em uma semana me lamentar...

Foram tantas as desgraças que parecem não ter fim, me desculpem pelos desabafos.

Dizem que há inferno astral, ou que soltam as bruxas. Deve ser um desses o meu caso, pois há dois anos, entre idas e vindas, vem um tsunami de desgraças em minha vida.

Ando muito cansada disso tudo, não suporto mais tanta dor e não estou sabendo como dirimi-las.

Espero que compreendam se, vez ou outra, eu der uma sumidinha.

Preciso ficar sozinha e tentar curar as feridas, encontrar meios de diminuir tanta dor...

Meu muito obrigada a todas!

Beijoooo


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Papai, cuide bem do nosso Bonecão. Em breve estaremos todos juntos!









terça-feira, 22 de junho de 2010

Campo de Flores








Olá Meninas Queridas!  :O)

Estou muito feliz pelo imenso carinho que recebi de todas vocês! Não me causou surpresa tantos comentários, pois sei que todas são fantásticas e muito solidárias em momentos de dor.

Mas estou passando aqui rapidamente para agradecer tanto carinho e para dizer que não foi possível retornar nenhum recado hoje, mas o farei amanhã, com mais tempo e calma.

Muito obrigada a todas, de coração.

Além da tristeza semanal pelas perdas que tive (Ge e Saramago), as bombas por aqui não param de cair em cima de mim....

Hoje passei o dia todo a pajear o Tony, meu cãozinho que está muito enfermo. Ele tem severos problemas de coluna e desta vez anda bem atacado, mal consegue se deitar, fica gemendo. Amanhã cedo será hospitalizado, pois a medicação que estou dando irrita seu estômago e, o pior, não está dando o efeito de aliviar a dor e desinflamar, como da vez vez anterior.

Ele tirará radiografia novamente para sabermos se outra vértebra anda lesionada e porque a medicação está inócua. Temos de investigar tudo.

Acredito que ele lesionou outra vértebra no dia do jogo, quando fui ao banheiro. Neste meio tempo que ficou só ele pulou do sofá no chão para me acompanhar, morrendo de medo dos rojões (havia acabado de sair um gol do Brasil). Quando pulou eu ouvi o gemido dele na hora! Um "caimmm" bem alto..... Fui correndo e lá estava ele sentadinho meio de cócoras. É certeza que foi por causa dos rojões!! Que inferno esses fogos de artifício!!!

Desde domingo ele está praticamente sem andar. Hoje o veterinário passou a medicação para evitarmos a internação, mas não deu efeito. Internar bichinhos judia demais... Sentem frio, morrem de saudade, ficam numa gaiolinha minúscula sem carinho, não entendem... Ele já é idoso, tem 10 anos e meio. Além disso é de grande porte, tem mais de 40 kg, é simplesmente enorme e isso prejudica ainda mais a coluna.

Mais uma provação para mim, só pode ser...


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Geórgia no Campo de Flores


Em respeito a todos os lindos comentários solidários que recebi, relato que o velório da Geórgia, apesar da imensa tristeza, foi de grande reunião, de grande demonstração de amor e carinho por essa menina que foi tão especial para todas nós. Eram tantas colegas da mesma faixa etária que a nossa, tantas amigas da Ge, que lotou todo o saguão...

Ela recebeu 56 vasos de flores e 14 coroas... Há muito tempo não via tanto carinho assim numa cidade pequena como a nossa e para uma cidadã comum - e não política! Era mesmo muito amada, isso ficou comprovado.

Os familiares dela estavam muito tristes, obviamente, mas muito conformados com a partida. A mãe dela, Dona Anna, disse-me palavras lindas: que está fortalecida em Deus e isto a impede de se entregar ao nada ou à dor, que agora tem a neta pra ajudar a cuidar. Ela tem 82 anos e é uma fortaleza! Eu me senti tão pequena diante da fé dessa senhora...

Às 16 hs ela se foi, mas não acompanhei o féretro, foi demais pra mim. Meu irmão foi me buscar, estava muito abalada. Cheguei em casa muito mal, com a minha cabeça estourando de tanta dor e fui dormir um pouco pra ver se melhorava.

Estranho, pois nesta dormidinha de pouco mais de 1 hora sonhei que estava com a Geórgia correndo em um campo cheio de flores, que éramos crianças. E neste sonho todos os nossos apelidos vieram à tona...

Ouvi sua gargalhada inconfundível enquanto jogava a cabeça pra trás de um jeito único, sua voz de "freio puxado", como chamávamos (ela tinha língua presa), e vi seu cabelo farto, claro e lisinho que "boi lambeu" esvoaçando ao vento....

E ela corria e me dizia: "vc não pega, Mu (meu apelido desde criança), corre mais..."

Quando eu a alcancei nos demos as mãos e giramos, giramos.... Era assim que fazíamos na infância, adorávamos brincar de girar até ficarmos tontas e cair cada uma para um lado; depois deitávamos na grama e ficávamos olhando as nuvens, tentando achar figuras em todas elas: um elefante, um pássaro, uma mão....

Acordei sentindo um delicioso cheiro de flores e com um largo sorriso no rosto e, pela primeira vez, concordando com muitos: ela deve mesmo estar bem, num campo florido brincando de girar...

Não sei se foi a Geórgia que me visitou ou se foi Deus que se apiedou do meu sofrimento que beirava o insuportável, mas acordei um pouco mais leve, como se flutuasse, como se tivesse mesmo acabado de brincar de girar com ela. E não chorei.

Depois dessa linda visão, quero crer que ela esteja bem, quero crer nesse sonho com a Geórgia no campo de flores.

E quero dizer a ela o que eu sempre lhe dizia na nossa infância: "eu vou te pegar, eu vou te alcançar, Ge..."




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Meninas:

Muito obrigada novamente pelo imenso carinho!

Amanhã retornarei com notícias do Tony e visitando todas vocês.

Recebam todo meu afeto!

Beijooooo










domingo, 20 de junho de 2010

A Geórgia se foi...


Numa de suas últimas fotos, a Geórgia fez um coração com as mãos para eu postar aqui no blog e disse: "um coração para as meninas do teu blog!"



Minha mão, à esquerda, e a dela formando um outro coração



Olá Meninas...

Espero que estejam todas muito bem. Obrigada pelos lindos recadinhos.

Venho comunicar a vocês que a minha amiga Geórgia faleceu no domingo, às 18:30hs.

Muitas das que me visitam há algum tempo já sabiam que essa minha amiga padecia de câncer, mesmo tendo apenas 40 anos e sendo mãe de uma adolescente de 15. Falei dela muitas vezes aqui.

Ela descobriu que tinha câncer no fígado em dezembro último. A doença em 6 meses foi avassaladora, galopante e culminou por se alastrar pra o intestino, o reto e o baço. Nada pode ser feito, a quimioterapia apenas a debilitou sem que a metástase regredisse.

Em dois meses ela estava um caco... foi tão rápido que me pergunto ainda se é verdade tudo isso...

Fui visitá-la muitas vezes, dei-lhe aulas de decoupage e reciclagem. Fizemos potes, caixinhas, sabonetes, toalhas... Minha intenção era que ela passasse o tempo em atividade, relaxando. E funcionou, pois ela adorava e a última vez que nos vimos ela me disse: "vc não sabe o bem que me faz vindo aqui; vc é a única amiga que teve a ideia de me distrair ao invés de vir lamentar minha desgraça".

Os últimos trabalhos que fizemos juntas ainda nem havia mostrado aqui, pois esperava que ela melhorasse para terminarmos um oratório para a Madre Paulina, protetora dos que padecem de câncer. Minha intenção era mostrar os potes, caixas e oratório todos juntos e com ela ao lado.

Fiquei dias e dias esperando que ela melhorasse para terminarmos o oratório, pois ela mesma queria fazer, eu iria apenas ajudar e orientar na pátina e na cera.

Mas os planos foram outros e não houve tempo para isso.

Eu já sabia que ela estava muito mal, pois como é de família católica fervorosa, na semana passada ela recebeu do Padre a Extrema Unção, também conhecida como Unção dos Enfermos ou Último Sacramento.

Depois disso tentei vê-la, mas ela já estava em momentos difíceis e reconhecendo poucas pessoas.

Num momento desses é inevitável nos questionarmos: "por que a Geórgia, que era tão boa?"

Boa mãe, excelente filha, grande amiga, trabalhadora, honesta, cheia de sonhos, sem vícios. Tinha planos de fazer a faculdade de Letras, pois com a morte precoce do pai nunca pode avançar nos estudos. Estava animada também porque juntava um dinheiro para comprar um apê e deixar de herança para filha, afinal ela sempre morou com a mãe.

A família veio me avisar e, claro, caí em prantos. Mas eles me disseram apenas: "Não chore, ela estava sofrendo. Finalmente agora ela está em paz..."

Estou tentando me conformar.

Então, à doce Geórgia, batalhadora e com Maria no nome, desejo o descanso merecido e a paz que pouco teve em vida.

Minhas lágrimas descem, é inevitável... mas de saudade que sentirei dessa menina que passou pelo mundo apenas para ser boa, para distribuir sorrisos, para batalhar, para dar o melhor à filha.

Pessoas especiais são cada vez mais raras e esta partida é mais uma prova disso.

Vai doer, vai doer muito mais.

E eu não sei mais como me expressar... apenas que entre mim e ela não haverá adeus, apenas até breve.

Até breve, Maria Geórgia Egas!



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Últimas fotos da Geórgia e da nossas artes:


Geórgia, à direita, numa das aulas de artesanato que dei a ela


Giullia, filha de 15 anos da Geórgia



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Últimos artesanatos que fizemos juntas: potes reciclados e caixinhas em decoupage.

Todos os motivos, tecidos e cores foram escolhidos por ela.

Ela levava muito jeito pra coisa...




Pote com motivo de vaquinhas para guardar seus biscoitos


Pote com motivos de café para presentear a mãe


Caixa de joaninha para presentear a filha




Caixa pequena de flores para uma das irmãs


Caixa lilás para um outra irmã






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Meninas

Muito obrigada por tudo, por me lerem, por deixarem comentários tão carinhosos.

Em breve retornarei todas as visitas, tá?

No momento não tenho cabeça...

Tenham um ótima semana.

Beijooooo





Mãos da Geórgia segurando a Santa Madre Paulina, para a qual fazíamos o oratório que não deu tempo de terminar...



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A música que fez com que sua mãe Anna lhe desse o lindo nome de Geórgia:


sábado, 19 de junho de 2010

Futebol dos Gatinhos! :O)





Vuvuzela, meu torcedor dorminhoco....hehehe


Oi Malungas!

Todas preparadas para o jogo do Brasil de logo mais? Tem gente pilhada, na maior agonia e ansiedade...hehehe

Eu, como não ligo para futebol, fico mais é preocupada com o Tony  o Fiel, pois os cachorros sofrem muito com os fogos de artifício.

Aliás, há coisa mais besta que rojão e bomba?? Afff... coisa de gente tonta, só serve pra fazer barulho, queimar pessoas e assustar crianças e animais... Odeio!!!

O Tony anda dodói, seu problema de coluna voltou. Ele é muito grande, maior que o Fiel, tem mais de 40kg e já tem 10 anos... Sei que é da idade, mas fico em cima morrendo de medo que aconteça o pior. Mas ele já está medicado e voltou a andar. Segunda o levarei ao veterinário, tadinho.

Bom, sobre o Vuvu, ainda não consegui um lar para ele, pois todo mundo quer é gato de raça mesmo... Mesmo eu me comprometendo a pagar a castração, vem aqui, olham, e picam a mula.... Falam que vão ligar e.... nada! Então por que fala que vai ligar? Não entendo esse povo...

Já vieram uns oito e ainda não o levei ao petshop. Vamos ver nessa próxima semana o que vai dar.

Se fosse siamês ou persa já tinha conseguido um lar, como aconteceu no ano passado. Teve até briga de duas meninas pra levar um persa caramelo que encontrei no bosque perto de casa, era lindo. Vira-latas nem pensar! Mal sabem que não dão trabalho, são mais saudáveis, brincam mais, são mais carinhosos e são adoráveis. É como adoção de criança, ninguém quer adotar filho negro ou mulato.

Parece inacreditável, mas ele já dobrou o peso!!! Come feito um leão, adora ração, mas também come frango, patê, sardinha, arroz, carne moída cozida... Um boca nervosa! Ele está com uma barriguinha suspeita, já está tomando vermífugo e o levarei para as primeiras vacinas.

Hoje ele tomou seu primeiro banho! Quando o encontrei dei um banho de lenço umidecido, mas não é a mesma coisa né?

E, para quem não sabe, gatos gostam de banho, viu? Eles até esperneiam um pouco, mas adoram, ficam horas se lambendo depois, ficam cheirando o pelo limpinho, é um barato. Mas tem que acostumá-los desde pequenos!

Todos os meus gatos enfrentam o banho com bravura, com exceção do Chiquinho, pois siamês e a peste, né gente? Êta gatinho barraqueiro....hehehe. Dele não consigo nem aparar as unhas, quanto mais dar banho, ele é terrível!

Foi o banho mais rápido que já dei em gato....hehehe. O Vuvu se assustou, é claro, nunca tomou banho na vida.

Ele deu uns miados bem altos, mas resistiu bravamente; depois eu o sequei com toalha, limpei as orelhas com o tônico Limpinho e aí veio a parte mais difícil: o secador de cabelos.

Mas ele reagiu muito bem depois que descobri que ele apenas não podia ver o aparelho e gostou do ar quentinho. Coloquei a toalha em sua cabeça e mandei ver, foi rapidinho!

Depois de tanto sofrimento ele foi dormir ao lado do seu fiel escudeiro, o Tutu. Como sei que vocês não acreditariam, tirei muitas fotos dos dois juntinhos e do Tutu lambendo o pequeno e o abraçando...hehehe. É lindo demais ver esses dois...

A amizade é tanta que o Vuvu sempre tenta achar uma teta com leite no Tutu....hahaha. Aí ele fica lá na barriga do Tutu chupando vento, coitado...hehehe. Pensa que o Tutu liga? Que nada, ele tira de letra e ainda dá banho de língua do Vuvuzinho.

O Tutu é o único que aceitou o pequeno, o resto fica fazendo fúuuuuu e tentando dar toco no coitado....hehehe. O pior é o siamês, que tentou mordê-lo, mas tomou coque! Mas eu sempre o salvo, à noite ele dorme na salinha com o Tutu, deixo os dois lá com água, comida, caixinha de areia. Ficam dormindo abraçadinhos, um barato. Ele não miou uma única noite! Fica super bonzinho  :O)

Deixo MUITAS FOTOS com vocês!

Apreciem meus fofos!

O primeiro banho do Vuvu:




Todo molhadinho, um pinto no lixo....hehehe


Desacelerando o coração depois de bem sequinho:




Muito bem enrolado para não pegar nenhuma corrente de vento!


Cochilou, mas o Tutu está lá ao fundo, cuidando muito bem dele...


Eis aqui o fiel escudeiro do Vuvu, fingindo que dorme...rs


Incrível... não larga do Vuvu um minuto!




Ops, foto escura do Vuvu brincando com um novelo de lã preto!
Treinando para a Copa....kkkk




"Oi, Pessoal!"


Um super banho de língua do Tutu:



Reparem no tamanho da língua do Tutu  :O)
Tão carinhoso esse meu branquelo...
Reparem na patinha em volta do Vuvu:


Olha aí a linguinha dele... peguei no flagra!...hihihi








Abraço gostoso, bem apertado e quentinho:










Amigos para sempre...





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Queridas Malunguinhas:

Espero que tenham gostado das fotos!

Como sou exagerada, trouxe um moooonteeee!  :O)

Tenham um ótimo domingo, cheio de alegrias!

E bom jogo a todas!

Beijooooo